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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Esmalte na música

Os esmaltes mais do que nunca se encontram na moda: diversas cores, texturas, desenhos. Mas na música esse estilo se encontra em alta já há algum tempo... Aos bons tempos do Nando Reis e pelo saudosismo de um Barão “Bete Balanço”.

Dentro do mesmo time – Nando Reis

“Escolhe o esmalte meticulosamente
Por ver razões na cor, que irão se explicar
Pra tudo funcionar simplesmente
Como gesto espontâneo, invulgar
E depois da cor
O que virá?”




Puro êxtase – Barão Vermelho

“Esmalte vermelho
Tinta no cabelo
Os pés no salto alto
Cheios de desejo
Vontade de dançar
Até o amanhecer
Ela está suada
Pronta prá se derreter...”

domingo, 28 de novembro de 2010

VERMELHO (por Aline)

Vermelho Ivete, desejo, paixão, desejo, ardente... Vermelho da cor do meu esmalte vermelho. A Vermelho é o nome do último cd de Nina Becker lançado em 2010. Vermelho é o oposto de Azul, um albúm mais frio e também lançado em 2010. Espero que gostem de quentura e fervor... Bon appetit!


Pra Baixar!


http://http//www.4shared.com/file/-fHyOv-t/Nina_Becker_-_Vermelho.html


Linda capa do álbum.




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Persistência da Memória ( por Aline)


“ Sempre me perguntam por que os relógios são moles, e eu respondo: ‘ um relógio, seja duro ou mole, não tem a menos importância, o que importa é que assinale a hora exata.’ Nesse quadro, começa a haver sintomas de chifres de rinoceronte que se destacam, servem de alusão exata à desmaterialização constante desse elemento, e se transformam cada vez mais em um elemento místico.”

A cena é crepuscular. Com formas rochosas da costa catalã e uma oliveira sem folhas. O azul do céu e a cor de areia das rochas contrastam e criam uma sensação cenográfica. Os relógios derretidos: um está pendurado no galho da oliveira; outro está apoiado sobre um corpo amorfo; e outro desliza de uma parede rochosa, ainda há um quarto relógio duro e coberto de formigas.
Quando Gala viu a pintura, disse que ninguém poderia esquecê-la depois de tê-la visto. Verdadeiramente, os relógios moles, converteram-se em um símbolo de Dali.
É o triunfo da irracional e do delirante, porque o inconsciente e os sonhos estão fora do alcance do tempo e do espaço; é o triunfo sobre a lógica e a idéia de realidade.
O tempo não existe nem para o inconsciente nem no mundo dos sonhos, só existe na rigidez de nossa vida consciente e organizada. Porem a percepção do tempo é subjetivo: deforma-se, contrai-se, flui ou detém-se. Essa subjetividade é o expressam os relógios moles e dobrados de Dali; é o tempo surrealista. Ou, talvez a contraposição entre duro e mole adquire conotação sexual: os relógios moles seriam sinal de impotência.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pato Fu - Sobre o Tempo (por Aline)

Para assistir:



Para cantar:

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto
ainda eu sei
Pra você correr macio

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto
ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final

Ah-ah-ah ah-ah
Ah-ah-ah ah-ah

Pra Baixar:
http://search.4shared.com/network/search.jsp?searchmode=2&searchName=pato+fu+tempo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sobre tempo


— Você fez uma máquina do tempo!... com um De Lorean?

Há 25 anos um adolescente e um cientista dão início a uma das viagens mais loucas de todos os tempos: Marty Mc Fly e Dr. Emmett Brown viajam de 26 de outubro de 1985 a 5 de novembro de 1955 a bordo de seu De Lorean .

Segundo ABBAGNANO podemos distinguir três concepções de tempo: 1 – tempo como ordem mensurável do movimento; 2 – tempo como movimento intuído e 3 – o tempo como estrutura de possibilidades.

À primeira concepção vincula-se o conceito científico de tempo. Já na segunda está atrelada ao conceito de consciência com o qual o tempo é identificado. A terceira concepção deriva da filosofia existencialista, apresentando algumas inovações na análise do conceito.

Dentro dessas inovações, destaque para a análise do tempo enquanto uma estrutura de possibilidades. Imbuída na teoria da relatividade desenvolvida por Einstein, esta concepção defende que se dois eventos são simultâneos segundo certo sistema de referências , mas podem não ser simultâneos segundo outro; conclui-se que o tempo não é uma ordem necessária, mas uma possibilidade de várias ordens.

No decorrer da trilogia “De volta para o futuro” Marty realiza diferentes perturbações no espaço-tempo , ao passo que a cada filme da trilogia são criado e vividos espaços “alternativos” de tempo.

Mas será possível voltar atrás no tempo?


“Sim, podemos. [...] Leva, aproximadamente, sete minutos para que a luz do sol chegue aos nossos olhos. [...] Isto significa que estamos vendo o sol da maneira que ele estava há sete minutos e não como ele está no momento em que o observamos. [...] Sempre que você levantar os olhos para o céu, à noite, mesmo sem telescópio, você estará olhando de volta no tempo. [...] Olhando para diversas estrelas você estará observando várias épocas do passado. Na nossa própria galáxia [...] a luz levou centena de milhares de anos para atravessá-la. Se houver outras criaturas em outros planetas que estejam nos olhando neste exato momento o que estarão vendo? Se os telescópios forem possantes, eles poderão estar observando um contador de histórias falando sobre a dança de Gaia em um antigo povoado grego!” (SAHTOURIS, Elisabet. Gaia: do caos ao cosmos. São Paulo. Editora Interação. 1991. p. 33-34)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cannes trailer: 'Film Socialism' (por: An Persa)


Film Socialism, é o novo filme do diretor francês Jean-Luc Godard, estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de dezembro, dia do aniversário de 80 anos do diretor. Estrelado por Patti Smith, Élisabeth Vitali e Christian Sinniger, Film Socialism foi um dos destaques da mostra Un Certain Regard, a segunda mais importante do Festival de Cannes.

Na ocasião, Godard disponibilizou seu filme para ser assistido na internet entre os dias 17 e 19 de maio, justamente entre a exibição em Cannes e a data de estréia nos cinemas franceses. Foi possível assistir ao filme no site http://www.filmotv.fr/, sem a possibilidade de efetuar o download, e pelo custo de 7 euros aos interessados.

Godard queria que seu filme fosse disponibilizado somente na Internet, mas os produtores exigiram o lançamento também nas salas de cinema. Irreverente, como é do seu feitio, ele mesmo preparou uma versão condensada para o Youtube.



Ai estão algumas cenas do novo filme de Godard. O que posso dizer? Bem godariano! (rs)

Mas ficou clara a citação aos diretores Chapiln e Eisenstein, este último é "a face" do assunto do filme, além das citações aos trabalhos anteriores da carreira de Godard.

Me arrisco a nomear Nossa música e Paixão, como filmes citados, não pela temática, já que o Nossa música é o que mais se aproxima de Socialism, mas sim pela estética de certas cenas onde as cores são distorcidas ao ponto das cenas parecerem uma pintura impressionista, e pelo fato dos filmes (exceto Paixão) serem divididos em 3 partes.

É possível perceber que dos anos 80 pra cá, entre algumas obras primas, o Godard produziu ainda filmes que revisitaram suas produções dos anos 60 e 70, ambientadas é claro para a época vivida.
Isso é fato, e acho que já pelo título desse novo filme, podemos entender à que época de sua carreira Godard se refere.

O Trailer do filme é outro ponto interessante do próprio filme, infelizmente não estou conseguindo postar então mando o link http://www.youtube.com/watch?v=nKeGpvrjEcQ
onde podemos ver mais uma vez, o diretor transgredir o cinema pelo próprio mecanismo do cinema!!

Bom, já estou contando os dias pra ver a estréia de Film Socialism, e seria bem legal que isso fosse na maratona do Odeon, já que a próxima edição da maratona acontecerá justamente no dia 3 de dezembro, dia da estréia do filme, e considerando que a programação da maratona sempre conta com uma estréia, um filme surpresa e mais um filme, acredito mesmo que Film Socialism tenha sua estréia na próxima Maratona do Cine Odeon.
Ps:. Na época eu soube que o filme foi uma das atrações do festival do Rio desse ano. Mas na mostra Godard80 da Caixa cultural do RJ em janeiro deste ano, já estava claro que a estréia brasileira de Socialism, seria no dia do aniversário de 80 anos do mestre, e eu preferi comemorar a data assistindo ao filme

Ps2:. Ainda tenho esperança que o CCBB faça com Godard o mesmo que fez com o Woody Allen em novembro de 2009!!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O meu não-objeto do cinema (por An Persa)


O conceito do não-objeto, ao contrário do que o nome sugere, não está se referindo a um antiobjeto ou qualquer coisa oposta aos objetos materiais. O não-objeto é de fato um objeto especial, que representa a síntese de experiencias sensoriais e mentais, e através do qual é possível vivenciar tais experiencias.
Nas artes plásticas o não-objeto, resumidamente, é a obra que problematiza as categorias artísticas tradicionais, desse modo, um não-objeto não pode ser classificado como pintura ou escultura, nem como um meio termo entre os dois.
Um exemplo de não objeto são os bichos da Lygia Clark, que não possuem avesso, precisam da participação do público e não se encaixam na definição de pintura ou escultura.

Bom, com na definição de não objeto em mente eu pensei em Zelig, um filme do Woody Allen que, ao meu ver, problematiza as categorias tradicionais do cinema, ou algumas delas, o que é um filme?? o que é um documentário?? o que é Zelig??

Os “caras de cinema” dizem que Zelig é um mocumentario, ou filme moc (documentário de mentira), eu digo que é somente um não objeto, isso porque vai além do moc “Um assaltante bem trapalhão”(Woody Allen). Zelig é um filme moc, mas que nos apresenta “resquícios” de realidade, WA usa imagens de arquivo pra nos convencer de alguma maneira que Zelig existiu.

Pensando em 3D, visualizo Zelig de volta as salas de cinema, agora em 3D, seria tanger o limite do não objeto cinematográfico com o ideal godariano de cinema, o cinema zero! (mas essa já é outra história)
Ps:. a trilha de Zelig também é um caso a parte!






Lembro de ter assistido a esse filme nos anos noventa, eu devia ter uns 9 anos, devia ser final de semana, porque eu estava dormindo no sofá da sala, tinha ficado vendo TV com meu pai até tarde, acordei no meio da noite com os risos dele, que estava assistindo a Zelig, eu comecei a ver meio sonolenta e entrei na onda do filme, eu realmente acreditei que o cara existia!
Lembro que perguntei ao meu pai, se poderia existir uma pessoa assim, que muda fisicamente, conforme o ambiente em que se encontra, como um camaleão.
Meu pai, claro, sabia que isso não era possível, mas ele mesmo teve dificuldade de me explicar o filme, lembro dele ter me explicado dizendo “isso é um documentário de mentira” mas lembro de ter pensado, "mas as imagens em preto e branco, as imagens antigas??"
É claro que eu era só uma criança, e acreditava em papai noel, mas até hoje penso nesse filme como um dos melhores já feitos! E sei que muito do que Zelig transmite, está além da história inusitada e da interpretação hilária do WA, e da sensível Mia Farrow... o filme transgride não só porque conta uma história usando os recursos usados pelos documentários, mas também porque usa as “sedutoras” imagens de arquivo.
Hoje, no Rio de Janeiro, acontece todo ano o RECINE, promovido pelo Arquivo Nacional, além de mostrar filmes, oferece cursos de cinema incentivando a utilização de documentos de arquivos. Nos filmes esses documentos ganham vida, ou nova vida.

Não poderia terminar sem mencionar o nome Arthur Omar, e o curta “O Inspetor”que pra mim é mais um exemplo de não objeto cinematográfico nos moldes de Zelig, com a diferença que este é de fato um documentário, mas que aos 23 anos tive a oportunidade de “pagar o mico” e perguntar ao próprio Omar (em oportunidade no Cine Odeon) se o que eu havia acabado de assistir era um moc. Eu só acredito porque Omar me falou. Sim o inspetor existiu!
PS:. Tentei encontrar alvideo relacionado ao curta, mas como eu disse, foi oportunidade única mesmo, já que segundo o próprio Arthur, nem ele pode ter acesso aos próprios filmes que estão sob custódio da cinemateca do MAM do RJ.

Citações (por An Persa)


"A grandeza consiste em tentar ser grande. Não há outro meio" disse uma vez Camus.

Ao ler isso imediatamente me lembrei de um dos diálogos de Acossado, quando a personagem Patricia, pergunta ao romancista que está entrevistando: "qual seu maior objetivo na vida?"
e instantaneamente ele responde: "tornar-me imortal e então morrer".

Só de ler a frase de Camus seguida da frase de Godard, sinto que as idéias das duas estão em uma “harmonia orgânica” entre si.
Fazendo isso, lendo uma frase seguida da outra, fui impulsionada a procurar página a página do livro “Albert Camus: notas e estudo crítico” de Roberto Leite até encontrar a seguinte citação:

"Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado"

Acho que agora sim, pude explicar a relação orgânica e harmônica entre as idéias!
Falamos então na tentativa de ser grande, no objetivo maior, que demanda uma vida toda, o objetivo de ser imortal. Resumidamente falo nessa liquidez do grande significado da vida, que eu inconscientemente - porém não sei se devidamente - entendo também como objetivos grandes.

No fim das contas, o que estou tentando dizer é que ao ler as duas primeiras citações eu pensei:
que a felicidade ou a grandeza é algo injusto, que só podemos tentar obter, e que estamos fadados a morte, morreremos tentando e mesmo se for possível conseguir, atingir, o que vem depois?
O fim absoluto.

A última citação me lembra então, que o processo é que valida tudo, é o que chamamos, por hora, de vida. Talvez esse processo seja então o grande significado e objetivo.
Lendo a palavra processo, Lembro de "O Processo" do Kafka, sei que tenho esse em algum lugar no meio dessa bagunça total. Primeiro passo: procurar...

Até lá passo o trailer de À bout de souffle (Acossado) achei legal, porque ler Camus me deixa um tanto apática e o trailer dá essa sensação, além de ser um referente ao "não objeto" do cinema, se esse conceito existisse também no cinema seria aplicado ao Acossado, embora agora eu tenha me lembrado de Zelig do Woody Allen, acho que esse sim é de fato um não objeto do cinema.
Massss lá vai!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

No tempo ( por Aline)

No tempo, os sonhos eram
Leves e breves
Fugazes como asas,
Flores ou nuvens multicores.
Sonhos soltos.

E vieram, no tempo, as sombras
Extensas, intensas, imensas,
Ondas estáveis, estendidas,
Envolventes como serpentes.
Sombras sádicas.

E chegou a solidão, no tempo.
Única. Impar. Primeira.
Como a palmeira alta.
A estrela ainda mais alta.
Solidão sidérea.

E em todo tempo, antes, depois.
No principio e no fim.
Grave, solene, majestoso
Como uma catedral vazia
Silêncio sempre.

4 esses, a vida resumida:
Sonhos, sombras, solidão e silêncio.

domingo, 7 de novembro de 2010

Achei sexy o olhar do vídeo! (por An persa)





"No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante."

(história muito parecida com a da entidade Obá, se não me engano, que para fazer Xangô se apaixonar por ela cortou a orelha e, literalmente, a serviu no jantar!)



Dica

http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=en

Está em ingles, mas vale a pena tentar dar um vizum no site do museu Van Gogh!

Lá pode ser encontrado a história do museu, suas exposições, os projetos educativos oferecidos, além de dar uma olhada no material que está à venda, o DVD Vincent van Gogh; A life devoted to art, o material não tem legenda em português, mas tem em espanhol, o que já é um adianto!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mesmo cafona é "Bom" Jovi!! - I'll Be There For You (por An Persa)





I'll be there for you

I guess this time you're really leavin'
I heard your suitcase say goodbye
And as my broken heart lies bleeding
You say true love is suicide
You say you've cried a thousand rivers
And now you're swimming for the shore
You left me drowning in my tears
And you won't save me anymore
I'll pray to God to give me one more chance, girl

I'll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I'll be there for you
I'd live and I'd die for you
I'd steal the sun from the sky for you
Words can't say what love can do
I'll be there for you

I know you know we've had some good times
Now they have their own hiding place
But I can promise you tomorrow
But I can't buy back yesterday
And Baby you know my hands are dirty
But I wanted to be your valentine
I'll be the water when you get thirsty, baby
When you get drunk, I'll be the wine

And I wasn't there when you were happy
I wasn't there when you were down
I didn't mean to miss your birthday, baby
I wish I'd seen you blow those candles out


Olhando de perto é cafoninha, mas é bom, muito Bon Jovi, da época em que ele ainda não precisava de por botox! Fora que o amor é cafona por natureza, mas escutar coisas como essa "um perfeito curso de ingles para principiantes" deixa qualquer um apaixonado, sobretudo se a capa for boa, como de fato é!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Última Inspiração

Eu sempre fui feliz
Vivendo só, sem ter ninguém
Mas o destino quis
roubar-me a paz de um sonhador
E pos no sonho meu,
um olhar de ternura
E esse mesmo sonho,
roubou minha ventura
Sonhei com este alguém,
noites e noites
sem cessar
Por fim alucinado fui pelo mundo a procurar
Aquele olhar tristonho da cor do luar
Mas tudo foi um sonho,
não pude encontrar
Mas na espinhosa estrada dessa vida
sem querer um dia
Encontrei com esse alguém
que tanto eu queria
Este alguém que mesmo em sonho
eu amei com tanto ardor
Não compreendeu a minha dor
Fui inspirado então na solidão
de quem amava tanto
e fiz essa triste valsa
triste como um canto
Que me mata de aflição,
Bem sei que esta valsa
Será a minha ultima inspiração

Jesse