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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os Melhores do Ano (por Aline, Giselle, Ana)

  1. MELHOR FILME
Giselle        Tropa de Elite 2


Aline          A Rede Social e O Segredo de seus Olhos




Ana           Che I e II (2009) 



  1. MELHOR ATOR
Giselle        Wagner Moura
Aline           Jesse Eisenberg
Ana            Pierre Clementi (por Partner do Bertolucci ano: 1968)

  1. MELHOR ATRIZ
Giselle        Scarlet Johanson
Aline          Anne Hathaway
Ana            Diane Keaton (o dorminhoco 1973)



  1. MELHOR BANDA
Giselle        Moveis Coloniais de Acaju
                  Cidadão Instigado
Aline           Móveis Coloniais de Acaju
                  Mombojó
Ana            Silverchair (escutei muito esse ano)

  1. MELHOR CANTOR
Giselle        Rodrigo Maranhão (mérito pelo novo cd lançado Passageiro)
Aline           Marcelo Jeneci
Ana             Michael Jackson

  1. MELHOR CANTORA
Giselle        CéU
Aline          Céu
                  Cibelle
Ana            Janis Joplin 

  1. MELHOR EXPOSIÇÃO
Giselle        Anita Malfati – CCBB
Aline          Helio Oiticica – Paço Imperial
Ana           Tropicália (2007)
  1. MELHOR MUSICA
Giselle – Bad Romance (Lady Gaga) (Embora lançado em 2009, continuou como hit em 2010)

Ana - The Last time i saw richard (Joni Mitchell)

http://www.4shared.com/audio/EkwoyyQe/Joni_Mitchell_-_The_Last_Time_.htm
  1. MELHOR DISCO
Giselle        Nacional  - Amigo do Tempo (Mombojo)
 Internacional – The suburbs – Árcade Fire
       Aline         Amigo do Tempo (Mombojó)
       Ana          This is it (the strokes, 2001)
  1. MELHOR PROGRAMA DE TV
Giselle        Nacional – CQC
Internacional - The Big Bang Theory
       Aline         The Big Bang Theory
       Ana          ONE TREE HILL (todas as temporadas baixadas e assistidas em 3 meses) 

  1. MELHOR SHOW
Giselle        Nacional – Móveis Coloniais de Acaju
 Internacional – Paul Mc Cartney
       Aline         Móveis Coloniais de Acaju
  1. MELHOR CLIP
Giselle        Bad Romance (Lady Gaga) (lançado em 2009 mas continuou como hit em 2010)


Aline          Lightworks (Cibelle)

                 
Dead Meat (Sean Lennon)


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Em ritmo de Natal

É sempre bom lembrar que o Natal não é apenas ganhar presentes, comer panetone e rabanada e ouvir histórias das antigas daquela sua tia que vocês só encontram nessa época.
Assim, convido-os a emergir na essência do Natal: o amor ao próximo!

Pride (In The Name Of Love)
U2

One man come in the name of love
One man come and go.
One man come here to justify
One man to overthrow.

In the name of love
What more in the name of love.
In the name of love
What more in the name of love.

One man caught on a barbed wire fence
One man here resist
One man washed up on an empty beach
One man betrayed with a kiss.

In the name of love
What more in the name of love.
In the name of love
What more in the name of love.

Early morning, April four
Shot rings out in the Memphis sky.
Free at last, they took your life
They could not take your pride.

In the name of love
What more in the name of love.
In the name of love
What more in the name of love.

In the name of love
What more in the name of love.
In the name of love
What more in the name of love.




Ótimo Natal a todos!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O que Augusto dos Anjos, Egon Schiele e Zélia Duncan tem em comum?

Versos Íntimos

Augusto dos Anjos


Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!


Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.


Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.


Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!



O Abraço, Egon Schiele,1917
 



Zélia Duncan - Intimidade


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A dois ( por Aline)

Estão vocês dois, sozinhos, beijos mais afoitos e carícias começam. De repente, ele pára e, fala que vai colocar um som. Ele sai e te deixa sozinha sentada no sofá, meio que desconcertada levantando a alça do vestido. Dúvidas começam a passar pela sua cabeça... Será que vai rolar? Será fiz algo para assustar o rapaz? Repentinamente uma música invade o ambiente, é Sade. E todas as incertezas somem e você com certeza vai fazer “love story”. O porquê de tanta certeza? Por que o rapaz usou a trilha sonora do amor. Daí a minha idéia de fazer um Top 10 músicas para momentos de intimidade entre um casal. A ordem nunca altera o produto.

1-     Sade- No Ordinary Love
2-     Sade- Smooth Operator
3-     Marvin Gaye- Sexual Healing
4-     The Platters- You’ll Never Know
5-     10cc- I’m Not in Love
6-     Scorpios- Still Loving You
7-     Air - Playground Love
8-     Chico Buarque-O Meu Amor
9-     Luis Miguel- La Barca
10- George Michael- Father Figure

Obs: Essa lista está sempre em aberto e em constante modificação, pois ela varia de casal para casal. APROVEITEM E COMPLEMENTEM A MINHA LISTA!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Eu quero ter não mais que 100 amigos

Claudinho 100% add Fahhh Moreninha. 100% ficou famoso na praça quando pegou Nahhhh Loirinha na décima edição do “Fecha os olhos e beija”, na quadra do Pirimba. Moreninha não gosta de Loirinha porque uma vez Loirinha pegou o ex de Moreninha na festa do BDF. Moreninha queria vingança. Depois do “Fecha os olhos e Beija”, 100% e Loirinha saíram algumas vezes, para o shopping e para uma outra praça mais escondida. Moreninha elaborou seu plano. Sabe como é, jovem, desinibida, gostosa (ela mesmo se dizia), não havia nunca sequer trocado olhares com Claudinho 100%. Chegou um dia e: “É 100% o que, colega?”. Claudinho sorriu, e: “Cem porcento o que você quiser, gatinha”. Moreninha piscou, virou o cabelo e saiu. Carlito de Nikiti, amigo de Claudinho 100% soltou um gritinho de vitória e Claudinho arriscou uns passinhos da dança do come-come, novo sucesso do Mc Xcurrega, como sinal de gostosice. Na mesma noite, Claudinho 100 % add Fahhh Moreninha. Eram íntimos.
A avidez em conhecer pessoas é para a juventude algo intrínseco. Nas redes sociais da internet “bombam” os milhares e milhares de amigos adicionados, muitos nem sequer conhecidos. A intimidade é algo fácil, ao menos entre duas telas. Sou também um jovem, há na minha lista de “amigos” pessoas com quem poucas palavras troco, gente que não vejo há anos. Eventualmente promovo uma limpeza impiedosa: “porra, por que eu tenho esse maluco nos meus amigos?”. E dá-lhe botão “remover amigo”. Não estou removendo amigo nenhum, estou excluindo esses tantos indesejáveis de minha lista, agora cada vez mais seleta.
Isso entretanto, não é o comum para nossos adolescentes. Falo dos adolescentes porque convivo com muitos em meu trabalho e vejo neles essa necessidade de popularidade, hoje acentuada pelos orkuts e facebooks da cybervida. Ter mais amigos é ter mais respeito. Quando você menos espera, há novecentas pessoas que sabem sua data de nascimento, a qual praia você foi no último fim de semana e qual é seu artista preferido. Gente íntima, que vai te desejar feliz aniversário na data que você estipular, ainda que sejam cinco datas durante o ano. Gente que vai te mandar gifs de “melhor amigo” com encaminhamento para mais 500 pessoas da lista. Me pergunto se o rei Roberto Carlos não deseja ter um perfil no orkut: ter um milhão de amigos seria fácil.
Não culpo ninguém por ter cinco perfis na internet, porém acredito que a intimidade corre sérios riscos de banalização, nesta época em que fazer um amigo é questão de dar um clique no mouse. E, por estas horas, Claudinho 100% add Fahhh Moreninha, Fahhh moreninha add Carlito de Nikiti, Carlito de Nikiti add MC Xcurrega, que add Nahhhh Loirinha, que add J. Pinto Fernandes, que recebeu gifs animados de todos, mesmo sem ter entrado na história.

Gabriel da Matta*

*(ver postagem anterior)

Novidades do ar!

Para dar uma “atualizada” nos nosso posts tivemos uma incrível idéia: trazer convidados.
A cada semana traremos convidados, blogueiros ou não, para apresentarem sua versão dos temas levantados ou dos quais querem se expressar.

Nessa semana teremos como convidado um também blogueiro: Gabriel da Matta. Além de professor de Língua Portuguesa e Literatura – formado pela UERJ - é poeta. Em 2008 teve a proeza de publicar um livro, O gato de Cheshire, pela editora Multifoco. http://estedominionaoexiste.blogspot.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Intimidade ( por Aline)



Intimidade

"No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,

Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,

No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade."

José Saramago

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O soldado saúda o artista! (por: An Persa)


O Pai da "Nouvelle Vague", a revolucionária onda que há meio século mudou o cinema por uma proposta crítica e comprometida, o cineasta Jean-Luc Godard completa hoje 80 anos, ligado a uma visão particular do cinema e da vida.

Para quem conhecia o cinema engajado e humanista de Mario Monicelli, parecia impossível que um dia o diretor de Os Eternos Desconhecidos, Os Companheiros e O Incrível Exército de Brancaleone fosse se matar. Da mesma forma, Jean-Luc Godard, ao surgir, virou a própria personificação da nouvelle vague. A nova onda foi uma reação aos velhos que dominavam o cinema.
Quem poderia imaginar o jovem Godard chegando à ‘melhor’ idade? Pois as duas coisas ocorreram, e na mesma semana. A semana comercial começou na segunda com Monicelli jogando-se do quinto andar do hospital em que estava internado. Chega a sexta-feira, com o aniversário de Godard, que hoje completa 80 anos.

Feliz aniversário, M. Godard! Para assinalar a data, a distribuidora Imovision coloca nas telas o novo Godard, que integrou a programação do Festival de Cannes, em maio e do Festival do Rio em outubro. Film Socialisme não é apenas o melhor Godard dos últimos tempos - a verdadeira surpresa é constatar que Godard, aos 80 anos, e Manoel de Oliveira, aos 102, que completa este mês, são os que continuam inventando o cinema de busca, o cinema autoral.

Citar (relacionando) os dois autores faz sentido porque Film Socialisme se passa durante um cruzeiro marítimo que também é uma viagem por centros formadores da cultura e do cinema universais. Não há como não se lembrar de outro cruzeiro, o que Oliveira empreendeu em Um Filme Falado. Ambos, por sinal, Godard e Oliveira, com todas as diferenças que os caracterizam, acreditam no verbo.

Godard prescinde de história, de personagens. É até meio difícil dizer do que, afinal, trata Film Socialisme. Digamos que, como todo Godard, é, acima de tudo, uma reflexão sobre o cinema.

Mas não só sobre o cinema. Godard articula três movimentos para discutir a Europa do século 21. Em Coisas Como, durante uma viagem pelo Mediterrâneo, passageiros e tripulantes conversam em suas línguas (Oliveira já havia feito isso antes). Em Nossa Liberdade, um casal de irmãos exorta os pais para que lhes expliquem o significado de palavras (temas) como liberdade, igualdade e fraternidade. Em Nossas Humanidades, o autor revisita seis lugares fundadores de mitos, falsos ou verdadeiros - Egito, Grécia, Palestina, Barcelona, Nápoles e Odessa. Como o fio condutor é tênue, cabe aos espectador articular esses movimentos, retirando deles seus significados profundos. Duas constatações se impõem, talvez três.

Virulento. O filme é fluido, não evolui por rupturas. Um Godard mais sereno, sem deixar de ser virulento, como de hábito. Termina muito bem, e essa talvez seja a constatação mais impressionante. Godard projeta o espectador - cinéfilo - numa espécie de euforia, nos 15 ou 20 minutos finais. E ele continua singularmente crítico. Quer saber o que é o capitalismo, segundo Godard? Ele diz, no seu filme socialista, mesmo que indiretamente - "O dinheiro foi inventado para que os homens não precisem se olhar nos olhos." Hollywood? "É irônico que o lugar fundado por judeus seja chamado de Meca do cinema."

Poucos meses depois que seu último filme, "Film Socialisme", chegou às telas de alguns países, o cineasta franco-suíço não se esquivou das polêmicas. Para comemorar a data, o filme estreia hoje (3 de dezembro) no Brasil.

Acusado de "antissemita" nos Estados Unidos, Godard se negou no mês passado a receber o Oscar oferecido por Hollywood pelo conjunto de sua carreira, "magoado" porque a imprensa americana reprovou sua postura "muito pró-palestina".
Chamado de pai da "Nouvelle Vague", o autor de "Acossado", considerado o filme fundador dessa corrente trangressora, abriu as portas para uma nova maneira de fazer cinema.

Um pouco da biografia ilumina o gênio.


Filho de uma família franco-suíça, perfeitamente burguesa - pai, médico, mãe pertencente a uma linhagem de banqueiros (como Walter Salles e João Moreira Salles no Brasil). Godard nasceu em Paris durante a 2ª Guerra Mundial. O jovem Godard roubava do avô materno para pagar seus pequenos vícios juvenis, informa Antoine De Baecque em sua biografia, não autorizada mas não interditada, que saiu este ano.
Foi educado na França, e embora reverenciasse a alta cultura, não era exatamente estudioso - abandonou os estudos de etnologia na Sorbonne, mas sem dúvida o curso teve alguma relevância na obra. sucesso que "Acossado" teve entre o público e a crítica em 1959, sua narrativa diferente, com constantes mudanças de direção, foram o tiro de saída para uma geração que estava ansiosa para revolucionar os modelos da época.

"O que eu queria era partir de uma história convencional e refazer, de forma diferente, todo o cinema que já havia sido feito"

François Truffaut, Éric Rohmer e Claude Chabrol moldaram a corrente para transformá-la em um fenômeno que ultrapassou fronteiras e se instalou de forma duradoura e que segue inspirando cineastas tão diferentes, como David Lynch, Pedro Almodóvar, Quentin Tarantino, Gus van Sant e Mathieu Amalric.
Jean-Michel Frodon, autor de História do Cinema francês, da Nouvelle Vague aos Nossos Dias, afirmou que nos anos 50 reinava "um extraordinário amor pelos filmes e um espírito de rebelião contra a impressão de conformismo do cinema francês".



Ainda no início da década de 1960, avaliando o fato de os jovens da nouvelle vague fazerem filmes centrados no próprio umbigo, Godard disse -

"A honestidade da nova onda consiste em só falar do que sabe, para não falar mal do que não sabe, o que poderia comprometer o que sabemos."

E em uma entrevista para Cahiers du Cinéma, ele fez sua autocrítica -"Um filme sobre operários? Adoraria fazer, mas não domino o assunto."

Muitos diretores, os chamados autores, dizem que filmam para descobrir o que não sabem. Francis Ford Coppola, na quarta-feira, em São Paulo, disse que o roteiro é sempre uma pergunta que ele tenta responder fazendo o filme. Godard não tem outras curiosidades.

Godard nunca se esquivou do papel de líder, de cabeça visível dos jovens que queriam mudar o estilo da época. No turbulento mês de maio de 1968, enquanto os estudantes marchavam nas ruas de Paris, Godard liderou o movimento que levou o protesto contra o sistema ao Festival de Cannes.
Com este festival, o diretor viveu uma história de amor e ódio. Apesar de suas seis indicações, nunca ganhou uma Palma de Ouro. Este ano, depois de anunciado seu retorno ao La Croisette para apresentar "Film Socialisme", o diretor cancelou sua participação no último minuto, vítima de um misterioso "mal grego".

"Com o Festival irei até a morte, mas não darei um passo mais" disse o cineasta em uma carta, alimentando os rumores sobre seu estado de saúde. No entanto, para alguns, não foi mais que um desprezo ao tapete vermelho, ao "glamour" que Godard sempre combateu em sua vida e em seus filmes.


Godard foi um diretor comprometido com uma certa ideia política, uma esquerda tão particular como sua obra. "A Chinesa" e "Week-end à Francesa" são exemplos de sua particular visão da luta do proletariado.
Nos anos 1970 viajou pelo mundo, seguiu brigando com o sistema, rodou filmes que se negou a estrear, como "One American Movie" e "British Sonunds", e começou a experimentar o vídeo.

Voltou-se para um cinema mais comercial nos anos 1980, onde se reencontrou com atores de renome, mas sem nunca renunciar à polêmica. E, depois de um período, retornou ao cinema experimental no final do século passado, com obras como "Elogio do Amor".

Quentin Tarantino homenageou o diretor batizando sua produtora de "Bande à Part". Tão alheio à polêmica que provoca como ao entusiasmo que gera, Godard segue na crista da "Nova Onda" que ajudou a criar.

Jean-Luc Godard, adquiriu a nacionalidade suíça aos 21 anos, afirma que decidiu instalar-se na cidade de Rolle há 30 anos com sua companheira Anne-Marie Miéville, porque é um lugar "qualquer".
De acordo com Frodon, "as pessoas de lá o deixam tranquilo".
- Ele tem seus hábitos, passeia com o cachorro, vai ao café na rua principal, compra seu jornal, seus cigarros. É alguém muito simples.

Godard finge se esconder, mas na realidade nunca parou de trabalhar e sua obra reaparece com frequência no primeiro plano do cinema mundial.

São 80 anos de vida e mais de 50 como diretor. Anarquista de direita, virou radical de esquerda. Revolucionou o cinema. Até Hollywood reconhece. Ele está sendo homenageado com um Oscar de carreira. Como iria recebê-lo numa cerimônia fechada, não na grande festa de março, não compareceu. Está certo. Não teria a mesma graça.

Além do mais, Godard é um nome grande, tem um rosto impactante como um logotipo, como o de Che Guevara. Se Che tivesse sobrevivido ele seria tão herói? Acho que não. Se Acossado tivesse ganho o Oscar, Godard seria tão transgressor? Acho que não.

Como em "Tempos de Guerra" eu diria que essa foi a saudação do soldado para o artista.



Um vício...

Se eu tenho um vício é o de comprar esmaltes! Acho que compro uma cor diferente toda vez que vou na farmácia. Tenho tantos, que muitos eu só usei uma vez e depois nunca mais!

Sempre pensava em separar algumas cores e dar para algumas amigas, e uma vez eu fiz isso. E assim que os esmaltes se foram me bateu uma vontade súbita de pintar as unhas justamente com as cores que eu havia descartado e então tive que comprar tudo de novo no mesmo dia.

Depois fiquei com uma crise existencial, pensei, "como sou egoísta!"
Mas certas escolhas não fazemos por acaso, e como museóloga penso que entre tantas coisas, eu coleciono esmaltes, e coleção e sentimento andam juntos.
Talvez essa seja só uma forma para me absolver de um egoísmo típico de filha única. Mas enquanto eu acreditar nessa desculpa, eu me desculpo!

Agora, mesmo depois que acaba a validade dos esmaltes, eu só consigo jogar fora depois de comprar outro da mesma cor e marca para por no lugar do que está vencido. Se não for assim, é só o lixeiro passar pra minha unha descascar e eu sismar de querer pintar com a cor que foi para o lixo.

Sempre ouço que tenho vários esmaltes de cores repetidas, isso porque a maioria não vê a diferença entre o Rosa romântico e o Rosa colonial. Pra mim, a diferença entre eles define que o Rosa romântico é para por nas mãos, e o Colonial é para por nos pés, assim como o rosa choque da Ludurana é bem mais choque que o rosa choque da colorama. Não dá pra viver tranqüilo, sem ter todos na coleção!

Parece fútil?
Pode ser. Mas quem não tem um lado efémero não deve ser desse mundo.
Alguns esmaltes que tenho e que me fazem feliz quando os vejo na frasqueira arrumados por marca e cor! São quase como parte da decoração do quatro!


As cores vibrantes da marca Hit são ótimas para o verão. Quem não gosta de chamar atenção, pode usar as cores para fazer detalhes bacanas nas unhas, ou aproveitar pra se permitir no ano novo ou no carnaval.

Eu particularmente adoro por esse tipo de cor em qualquer época do ano, sobretudo no pé. Não gosto muito de fazer desenhos nas unhas, não sei, apesar de achar mimosinho nas unhas dos outros me sinto cafona quando boto na minha!



A coleção tradicional da Risquê me lembra inverno, eu diria que as cores dessa coleção são mais charmosas que a da coleção penélope charmosa. Essas cores são o primeiro passo para montar uma "Femme Fatale".


As cores da marca Ana hickman são um pouco mais discretas com um toque cintilante, eu usei o azul e achei muito legal porque não é tão chamativo como o das outras marcas, o que encorajou a minha mãe (super básica) a usar! Acho que é uma boa pra quem quer ousar "pero no mucho"!






Na minha opinião a Colorama é a marca que mais tem variedades de cores e tons, o que mais gosto são os nomes um tanto poéticos das cores dessa marca. Temos o Rosa Romãntico e o Rosa colonial (que já citamos), e o Eclipse, Noite quente, Poesia, Rosa antigo, Mate Gelado, e por ai vai!!!
Só não gostei muito da linha "Unica camada" que definitivamente, precisa de duas camadas!




A coleção Candy da Fina Flor é linda!! Essa marca também lançou uma acetona que é maravilhosa, não tem cheiro ruim e não deixa a unha branca, a Drogaria RJ está fazendo um trabalho de divulgação da marca, na compra de um esmalte da Fina Flor você tem sua unha pintada por uma profissional.
Mesmo que você esteja com a unha feiosa, acredite, vai parecer que acabou de ser feita!
Eu passei pela experiência, lembro de ter ficado decepcionada porque havia entendido que iam fazer a unha, mas mesmo assim encarei pra ver no que dava, e a moça deu uma limpadinha daqui uma lixadinha dali e tchanram!!! Parecia que ela tinha feito minha unha, mas na verdade não demorou nem 10 minutos.


Da Impala, gosto das cores básicas e cremosas, são legais para o dia a dia, pra rotina de trabalho. Essa é a marca que mais dura na minha unha! E tem uns tons mais vibrantes que são muito bonitos também!






A coleção Penélope Charmosa da Risqué é a minha favorita da marca no momento! Cores vibrantes, estilo chiclete, dão um tom descontraído e bem “Garota má” carioca!! Muito apropriado para o verão.


Finalmente...

A cor que atualmente está nos meus pés e mãos:


O Rosa Choque da Ludurana. Uma marca que tem um preço muito em conta se comparada as outras, e que já dura inacreditáveis 5 dias nas minhas unhas!! Na embalagem vem escrito "secagem rápida" bom, de todas foi a única que secou rápido mesmo!!

Minhas cores favoritas da marca são essas em tom chiclete, lembram canetinhas florescentes. Na verdade nunca usei os outros tons da marca, mas em matéria de cores florescentes, a marca é a minha favorita!

Como toque final, costumo usar o pós esmaltação da Ludurana, mesmo quando pinto com outras marcas. De fato aumenta o brilho e a durabilidade do esmalte.

Mais dicas legais:
http://twitter.com/esmaltecolorama