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domingo, 12 de junho de 2011

O amor nos tempos de Cólera (por Edgar)


Queria saber se alguém leu O Amor nos Tempos do Cólera? pra quem não leu vai um resuminho básico:

Florentino Ariza, durante 53 anos amou Fermina Daza. Quando jovens o casal estava junto mas ao mesmo tempo separado, e trocavam cartas melancólicas via telégrafo. Quando se encontraram Fermina percebeu que desgostou de Florentino e pediu para que ele nunca mais a procurasse. Passados tempos Fermina Daza se casa com o Doutor Juvenal Urbino. E 53 anos depois, no dia do velório de Juvenal Urbino, Florentino Ariza reaparece pedindo a mão de Fermina Daza.

Não irei além disso, o que eu contei ocorre apenas nos capítulos iniciais. Li este livro há anos na biblioteca da escola e achei terno. Me pergunto, como o passado pode nos surpreender ou como podemos surpreender o futuro de alguém? O que carregamos na memória que agente não esquece por anos?

Pergunto a vocês, nesse dia dos namorados, o que acham desta forma de amar do Florentino Ariza? Vejo tantos casais que se divorciam (ou nem isso, pois nem uma certidão ou outro documento tiveram). Para termos uma noção maior, segundo pesquisas do IBGE, entre 1999-2009, aumentou de 25,6% para 37,9%, de casais com filhos maiores, o aumento foi de 12,0% para 24,0%, só havendo redução de divórcios para casais com filhos menores, num percentual de 43% para 31,4%. Já para o casamento, houve queda de 2,3% comparando o ano de 2009 com 2008


Fonte:

Marquez. Gabriel García, O Amor nos Tempos do Cólera. Editora Record. 2° edição
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1753

Para ler mais coisas do convidado do blog dessa semana, é só acessar http://cetere.blogspot.com

3 comentários:

  1. Confesso que ainda não li esse livro, cheguei até iniciar a leitura, mas como havia lido "a mulher desiludida" anteriormente, acho que fiquei procurando um perfil de leitura diferente. Bom, acabei por abandonar esse livro nas primeiras páginas.

    Despois desse poste, vou correr pra estante e pegar "O amor nos tempos de cólera", porque deu uma enorme e descontrolável vontade de Lê-lo!

    Sobre o amor dos nossos tempos, acredito que fica faltando um pouco de cólera pra gente!

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  2. Sobre as outras perguntas lançadas:

    Particularmente acho que o passado está vivo, pronto pra nos surpreender, seja formalmente nos museus (lugar onde sou suspeita a falar), ou, sobretudo, na vida, a grande roda...

    Como Sartre, são as grandes imprevisões da vida, somos projetos e projeção! Toda construção pode ruir e isso pode não ser legal, mas já é a surpresa.
    A final, como os navegantes e o Edgar sempre diz, “navegar é preciso, viver não é preciso”, ou seria mais surpreendente dizer que “o que é preciso é navegar”?

    Sobre o que carrego na memória que não esqueço, bom, tantas coisas, como diria o Rei, “são tantas emoções”, e todas elas são provas bonitas e duras, de que sou e somos, todos neuróticos (hauhuahua)querendo controlar a vida.

    Nada é mais certo, “viver não é preciso”.

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  3. Li o livro e vi o filme. Lindo Lindo Lindo...
    O filme menos que o livro.

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