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sábado, 12 de abril de 2014

Cenas do Show particular n° 1 (por: An Persa)





No ultimo Sábado ( 29/03)  fui assistir ao show de uma cantora chamada, Paula qualquer coisa, não me importei com sobrenomes, fui mais pela oportunidade de assistir a um casal de amigos tocando juntos, e seria muito bonito vê-los tocar juntos, a coruja que em mim habita, já me fazia gostar mesmo antes de assistir.

No entanto, o mais agradável foi assistir e me surpreender!
E então, posso dizer que, definitivamente não me surpreendeu o show de abertura. 
Alexandre do canto nunca será uma surpresa pra mim... gosto de suas composições não é dessa vida! Porém ele surpreendeu quem desconhecia esse talento tão natural que ele possui, "ele toca muito bem, mas também tem um voz bonita, e as letras muito reflexivas" e eu não saberia resumir melhor.

A surpresa estava mesmo por conta da cantora, que, naturalmente, eu sei o sobrenome agora, Paula Conc. Uma voz sedutora, muito bonita, já haviam me dito, realizou um "show particular" muito bonito, eu, se tivesse umas cervejas terminaria minha noite ali, exigindo bis de musica após musica... de seu repertorio diversificado e de muito bom gosto!

Bem, o tempero do show de Paula Conc, não parou nas suas danças ou no seu jeito engraçado e carismático de interagir com o publico. Além do Alexandre do Canto, que a acompanhou lindamente no violão, o show não teria tanto brilho sem o trabalho da percussão de Leticia Buendía, que adicionou muito a cada musica, carregando consigo a força delicada, tão necessária para levantar as musicas.

Saindo do espaço FAMA eu percebi que, não sou assim tão coruja, que sempre será uma experiência sensível e agradável ouvir o Canto do Alexandre; e também o da Paula, com uma voz que parece uma antiga conhecida, se arrematado pelas doces batidas da percussão de Leticia, fica completo, não somente em shows particulares, mas em outros, divididos com todos!


 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Hemingway e Gellhorn (por An Persa)



 
Sinopse:

 
Um filme feito para a TV, mas que possui uma produção digna de cinema.
Dirigido por Philip Kaufman, o filme de 2012, conta a história de um dos casais mais famosos da literatura americana.

Começa no ano de 1936 com a guerra civil espanhola, quando seus caminhos se cruzaram, ele era um escritor famoso e ela uma futura correspondente de guerra.
A história é contada do ponto de vista de Martha Gellhorn, que conhece Hemingway  em um bar. Os dois partem para a Espanha por motivos diferentes. Ele acompanha uma equipe na gravação de um filme republicano (The Spanish Earth), enquanto ela, é uma correspondente iniciante. 

Um romance logo se inicia e continua ao retornarem aos Estados Unidos. Casam-se após Hemingway obter o divórcio de sua segunda esposa. Gellhorn prossegue sua carreira cobrindo as guerras Russo-finlandesa e Sino-Japonesa.
O atrito acontece entre o casal quando o escritor fecha contrato como correspondente de guerra no lugar da esposa para cobrir o Dia D.
Ambos acabam embarcando para a Europa em guerra, a dedicação de Gellhorn ao trabalho e a distancia entre o casal faz com que Hemingway se apaixone por outra jornalista Mary Welsh, que se tornaria sua quarta e ultima esposa, após o divorcio com Gelhorn.
Por fim, a vida do escritor confirma o que foi dito no inicio do filme, pelo personagem  do escritor Scott Fitzgerald, amigo intimo de Hemingway: “Você vai precisar de uma mulher a cada livro”. E quem, seria a mulher à calar esta mente inquieta? Vemos que foi a ultima mulher de sua vida, a que também vivenciou seu "suicídio" acidental (?)




Analise:

Usando imagens de arquivo, o filme transporta os personagens para o tempo da guerra civil espanhola. A sensação que tive, foi bem parecida com minha infância quando assisti Woody Allen em Zelig, na madrugada da Globo, parecia ser verdade.

o filme reproduz este momento em que Hemingway, Gellhorn
conseguem uma entrevista com a líder chinesa Chiang Kai-shek
no momento da guerra Sino-Japonesa em 1941 
Essa sensação fica evidente na cena em que o escritor invade o quarto da Gellhorn para filmar a entrada das brigadas internacionais. Mistura imagens de arquivo, com cenas do filme em preto e branco, manipula imagens antigas gerando uma nova leitura, acrescentando novos personagens. Assim como Woody Allen constrói em Zelig  e Take the Money and run, uma atmosfera documental e fictícia que se confundem.

Este filme, reconstrói a atmosfera da época, nos levando assistir a uma espécie de making off (aos olhos do diretor) das cenas reais vivenciadas e gravadas por Hemingway e Gellhorn, mostrando que desde as causas do século passado a fotografia e o cinema eram recursos usados para documentar e denunciar.  

 
Preciso chamar atenção à cena linda, sexy e ao mesmo tempo cômica (?) de sexo entre os dois em meio a um bombardeio. Bem, não posso tentar descrever o quanto foi bonita essa cena, mas quem assistiu o filme do Villa Lobos, na cena de amor entre o compositor e sua primeira esposa, envolvendo piano, violoncelo e desejo, pode imaginar esta cena, envolvendo poesia, politica e desejo.
 

Outro fato engraçado no filme é quando Hemingway despede Orsson Wells do papel de narrador de The Spanish Earth.  A fala de Hemingway confirma que um grande mocmentarista, não pode ser um documentarista. Por fim, conferimos o que os fãs já sabem, que Hemingway é mais macho que muito homem. Deixo então meu aviso aos que dizem que escritores são maricas: cuidado, o mundo ainda espera por um próximo Hemingway, e meu coração também.




Minha Experiência  com Hemingway:

Eu tentei diversas vezes ler e entender o que Hemingway deixou, mas nunca pude capturar sua intensidade e profundidade, largava o livro pela metade. Depois de assistir esse filme há alguns meses, tive uma súbita boa vontade para com o autor. Dediquei minhas leituras subsequentes às suas obras:

O sol também se levanta
como um amor à segunda vista
Estou completamente apaixonada por Hemingway
Jardim do Édem
Por quem os sinos dobram
Adeus às armas
Arvore de historias e 10 poemas

Percebo em comum entre os personagens de Hemingway, o jogo com a morte e vida, a evidencia de um fim trágico, como uma busca do escritor por enfrentar esse fim, em sua própria vida. Ao longo de sua vida, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita frequência, sendo um tema que o atormentava desde o suicídio de seu pai em 1929.
Sua mãe, Grace, professora de canto e ópera, alimenta este pensamento no escritor ao lhe enviar pelo correio a pistola com a qual o seu pai havia se matado. Hemingway, questiona então se ela queria que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança.
Aos 61 anos e sofrendo as consequências de sua vida boêmia, Hemingway optou pelo suicídio.
 

Este escritor virou um grande amor, e eu o leio, não só pela leitura, mas por ser ele, como é.


"sobre os escritores, os melhores, são os mentirosos"
Ernest Hemingway.
 
 
 
 


 

 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Foda-se quem poder: a vida (por Marcel de Souza¹)


Camile caminha apressada, chão molhado, sandália fina, casaco novo, limpo. Cor de rosa.
Era dezembro? Eu me lembro!
Mas fazia verão, janeiro, outono, Março.
Era tempo que não cabia no contar dos lábios  de André.
Eram todos. Dois, um pro outro.
Para um, era samba de esquina gelada. Mas com o calor da prosa doce do malandro sibilando amor em versos tristes. Para outro, era mais do que poesia.
Eram dois mas eram um.
Nem Marisa gemia aquele amor  tão aflito. Amor com gosto de saudade recém renovada. Juras silenciosas assinadas por um sorriso.
Camile havia enfim ENCONTRADO. André também.
Ele dizia entre as tardes de beijos: Nossos filhos? quatro ou três? Nosso amor não precisa de um teto se o chão for feito de estrelas. Todo tempo do mundo é pouco contigo. É coisa de três vidas inteiras. Mãe dos meus filhos...
Eram falas finas, apelidos bobos mas sinceros.  Apelidos que, na distância do toque. Evocavam tamanha doçura. Ela era rio seco, chão arenoso, cavalo sem dono, sem roça. Era toda menina, perdida, mesquinha, sublime e sensível. André à fez desabrochar,  fez da menina, a mulher, fez das dúvidas apenas certezas. Trouxe o caminho e ela andou. Pelo menos assim pensou. André era triste. Coração carregado de nada, homem de lata. Se fez carne com o toque calmo,  humano e apaixonado de Camile.

Mas a maré nem sempre é calma. Há dias em que na 'pequenez' do ser, mais um não cabe: “Eu não sei” um dizia. Jovem, confuso. É preciso morrer de amor pra entender que nem sempre se sabe a hora de um começo, nem a tristeza de um fim. Mas então: A CERTEZA, o choro, palavras ditas, calmantes. Era inegável a semelhança:
“me reconhecer no teu sorriso.” “ te quero assim mesmo, eu sei, EU SEI!”
Quando não era um, era o outro. Nossa história, nosso jeito:
“Meus caminhos traçados por erros, acertos. Mas ainda assim, eram meus.”

Naquela tarde, naquele banco. No céu. No alto, apenas uma estrela como testemunha. O calafrio fino, enamorados:
 “Se o meu céu anoitecer?” “eu te ilumino!” “Mas e se eu me perder???” “Eu te encontro!”
Apenas ouviam os dois. Não havia barulho. Nem o da estrela. Que estrela não era. E nem o desgaste da mesma, na atmosfera. Olhos em riste, um no outro.  Dedos suados, entrelaçados. Alguns segundos. Uma palavra:
 “E, se EU........”

Nada mais restava. Qual seria a chance? Nem mesmo a matemática poderia prever.  A pedra fria, queimada, O CHOQUE, e nada mais restou. Nem banco, nem sombra. Nem sinal de tudo aquilo.
O sol se punha, e absolutamente nada se alterou. O som foi ouvido de longe. Pessoas correndo vieram. E nenhum vestígio, nenhuma vírgula de sonho daqueles dois. Nenhuma carta, nenhum bilhete, nem todas as coisas do mundo...
Ninguém soube.
Ninguém notou.

¹Marcel de Souza é um amigo de longa data, aos meus olhos, ele é artista, principalmente por não se ver como um. Está sempre criando. Ganha a vida como desenhista, sobretudo, de pornografia, e vende seus originais na internet.  (Ver site: MarcelTheSouza).
Marcel é ainda um dos idealizadores e colaborador do podcast de filmes pornôs caralhinhos-voadores
Escreve por inspiração e inquietação, entretanto, não sabe ao certo o que fazer com o resultado. Este conto é um dos seus produtos. Me identifiquei muito com o que li, o conto me transmite  melancolia e por fim me fez flutuar, como uma musica que para de tocar antes do acorde final

sábado, 14 de setembro de 2013

Invocação do mal / sexta feira assustadoramente 13 (por: An Persa)


Uma pena ter sido dublado


Desde os anos de 1950, o casal americano Lorraine e Ed Warren investiga os mais assombrosos casos paranormais, fundaram um centro de pesquisa, escreveram uma série de livros e ainda instalaram um museu de artefatos amaldiçoados no quintal de sua casa, em Connecticut.
Ed morreu em 2006, mas Lorraine está ainda na ativa, fazendo participações especiais em programas de TV.
O casal soma mais de 10 mil casos solucionados, muitos dos quais, os próprios, provaram serem fraudes, incluindo aí a delirante história de Amytiville, que mais tarde (1979) viraria uma franquia para o cinema, com refilmagem em 2005. "Invocação do mal", é o primeiro roteiro a sair da gama de historias que envolve o casal Warren.

Assisti esse filme na adorável sexta feira 13 (setembro/2013), pensei que fosse passar por divertidos momentos de suspense, com alguns gritinhos de susto, como é de tradição, mas eu fiquei realmente emocionada com o filme, que somou, uma boa historia de terror, excelentes interpretações, e uma direção bastante criativa, que foi capaz de contar a historia de modo a deixar o espectador um tanto, flutuando no tempo até que possa se localizar no momento em que a vida dos personagens se encontram.

No filme o casal Warren foi interpretado, com muita verdade, por Vera Farmiga (Lorraine) e Patrick Wilson (Ed), que partem para ajudar Carolyn (personagem da brilhante atriz Lili Taylor) e Roger Perron (Ron Livingston) e suas quatro filhas, pois A família começa a vivenciar casos inexplicáveis ao se mudar para um casarão do século 19, em Rhode Island. 

Além do mau cheiro que vaga pela casa, a filha mais nova ganha um "amiguinho imaginário", enquanto sua irmã (da mesma faixa de idade) vaga sonâmbula pela madrugada. Marcas aparecem no corpo da mãe das crianças, e sua filha pré adolescente se desespera com um vulto que ninguém nota. Tudo acontece sempre a mesma hora 3:07 da madrugada, quando todos os relógios da casa param e ruídos e batidas apavorantes deixam a familia inquieta. 

James Wan, o diretor, assina também por "Jogos mortais" (o meu suspense favorito) e "Sobrenatural". Agora sim, entendo o motivo de ter ficado tão tensa e inquieta com esse filme. James tem um grande talento pro terror, carrega seus filmes de um clima noir poderoso, de modo Hitchcockiano retira proveito do som, da luz, para aumentar o suspense das cenas, reconstruindo a realidade fantastica que esperamos de um filme de terror.

O roteiro dos irmãos Chad e Carey Hayes (de "Colheita do mal"), é uma meia verdade. Soube que o casal  Ed e Lorraine, na realidade, foram expulsos da casa antes do desfecho. O que, pra mim, imaginar o filme com o final da historia verdadeira, teria sido ainda mais inquietante por deixar o espectador ainda submerso nessa realidade assustadora. O final que vemos no filme, nos faz retornar para a realidade tranquila junto com os personagens. 

A produção é considerada um sucesso e vai (graças a Deus) virar franquia (com uma sequência já anunciada), pois, o que não falta para Lorraine são histórias para contar, incluindo a da medonha Annabelle, a boneca demoníaca que tem participação especial (e inesquecível) neste filme. 

Bem, não vejo a hora de assistir nos cinemas  mais uma historia do casal Warren, e espero que o meu namorado não sofra tanto nos próximos filmes, pois o que mais fiz, foi aliviar a tensão apertando a mãos e braços dele, e dando cabeçadas em seu peito pra esconder o rosto.
Não, meus movimentos não foram friamente calculados.
E, pra você que vai assistir, caso haja alguma doida gritando a cada troca de cena, no cinema, pode ser eu.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ma Citron sucrée n° 1 _ o meu vicio pelo seu bafo (por: An Persa)

eu sou eu e nada mais.
é simplório de mais pra justificar a existência de alguém tão certo como o sol nascente
você está certa... é a certeza que todos são mortais

A melancolia não acaba nem se renova em seres melancólicos como você.
A melancolia, ela habita e reside em cada rabisco que carregas no corpo
Felicidade é um copo de cerveja e uma bela foto sua,
(uma que foque ¹Il tuo bel viso e deixe todo o plano de fundo desfocado.)

Não minta dizendo que não se emociona consigo mesma
emociona-se muito mais com a falta de sensibilidade alheia quando recaem os olhares sobre ti,

Eu depositei meus olhos sobre ti,
E o que quer que sejas verdadeiramente,
(de tudo que vejo, eu enxergo apenas ²son visage parfait et son souffle pur)

Me parasite, então, me parasite mi corazón
seja o que acha indevido, pois eu, eu não vivo nem parasito
Só vez ou outra que eu ainda penso.

como você, estive por vezes prestes a ler cada pensamento,
não... comigo era mais que ler, era mais alto, porque eu ouvia os pensamentos... incluindo os seus

e passadas tantas fugas e todas as sabotagens eu ³"não quero ser igual, mas sinto como se devesse".

os que querem ajudar com conversas viciantes; fedorentas e encharcadas de saliva
estes são os únicos que deveras me olham,
sinto que devo desculpas, que devo respirar pouco e pausadamente esperando não incomodar.
pois, sou pobre de espírito.
Não. ³"Não existe alívio"!



¹seu rosto lindo
²seu rosto perfeito e seu hálito puro
³Citron sucrée (blog de uma amiga que escreve com muita personalidade)


 



aqui eu pensei em escrever o que eu imagino ser a consciência de alguém, apresento a voz que emerge como razão e oferece respostas ou contrapartidas e atenuantes e usei como base o que li / entendi de Vício e Bafo do blog indicado nesta postagem 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Filmes Completos O Clube de Leitura de Jane Austen - JrBelo (por: An Persa)



  




quantas vezes nos apaixonamos? e quantas são as formas que a paixão pode tomar? 

quando não se ouve a voz de Deus, vamos em busca dela 
eis o que persigo 
a voz de Deus 

quando já não há mais luz alguma a se apagar para que o breu fique mais escuro, 
Deus toma forma,
Deus fala...
Deus disse a mim, Jane Austen 

você pode entender isso?


O clube de leitura, é um filme despretencioso e leve, encontrei por acaso e assistir por insônia.
Sem querer me emocionei com os personagens, e senti que em mim, havia um bocado de cada um deles. Me comovi mais por mim e por eles do que pela Jane Austen ou as citações da sua obra.

Me toquei com a juventude da homossexual que se apaixona de modo arrebatador e breve; com a esposa que ainda ama o ex marido; com a leveza e tranquilidade da senhora que já se casou zil vezes...

Sobretudo, me emocionei com a mulher mais velha que percebeu inteligência no modo engraçado que o rapaz mais novo aproximou o livro O parque de Mansfield com o filme Guerras nas estrelas: império contra ataca, só que as avessas.

Me acabei de chorar quando o casal de completos opostos, em crise, retoma o amor e paixão depois que a mulher começa a ler Jane Austen em voz alta para incentivar o marido que nunca saída do computador, e que acaba tomando gosto pela leitura.

Mas, o que sempre acontece comigo mesmo, é o que aconteceu com a mulher que passou a gostar e a ver "poesia" nas ficções científicas que seu namorado tanto gosta.

Bem, depois de assistir esse filme, apenas quis terminar de assistir o anime Golden Boy, e quem sabe ler alguma Jane Austen em voz alta pra alguém que irá me emprestar outros mangás.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

tudo o que li e o amor da minha mãe (por: An Persa)



(musica tema do filme "O amor nos tempos do cólera" baseado no livro homônimo de Gabriel Garcia Marquez)


gosto de brincar de escrever, muitos gostam. Pra escrever é preciso ler e se eu tenho gosto por isso, foi por incentivo da minha mãe que durante a minha infância lia inúmeras histórias, sobretudo, as da Ana Maria Machado e Pedro Bandeira. Agradeço verdadeiramente por isso, se existe algo que farei quando eu for mãe será ler, ainda tenho todos os livros da minha infância, mas estes quero que sejam lidos pela minha mãe.




quando Maiakósvski cantará novamente? 
¹quando falarmos do amor por ressurreição.

encontramos então a verdade perseguida incessantemente...
o fato real que nos desperta para fora das ²manhãs kafkianas, é na verdade o ³humanismo de Sartre
como Jesus fala do amor
o amor perene
como deduziu a ⁴Dedução de Maiakósvski



*se escrevo é porque leio, se leio, sobretudo, é por ti
feliz aniversário dona Nena





¹resposta de Hugo Didier, no texto Baile do Etéreo
²referente a primeira frase do livro A Metamorfose, "Certa manhã, ao despertar de sonhos intranquilos, Gregor Samsa encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso" 
³da palestra O existencialismo é um humanismo, proferida por Sartre em 29/19/1945 acerca de "o ser e o nada"
titulo de um poema de Vladimir Maiakósvski, em Maiacovski – Antologia Poética – tradução E. Carrera Guerra, ed. Max Limonad/SP 1992**




**Dedução - Vladimir Maiakovski

"Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente".