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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sincronicidade ou a falta dela ( por Aline)

Às  sete horas queria, às onze não mais.
Tudo pareceu tão escolha do destino!
Se  não tivesse chovido, talvez chegaria mais cedo, talvez fizesse diferença. Será?
Ela chegou a dizer que não ia, em menos de um minuto resolveu ir.
Se tivesse falado com ele assim que o viu...
Se não tivesse lido o recado não teria se machucado. Pelo menos não tanto.
Se não tivesse ido, não tinha visto...
Teria ligado, e passado o final de semana juntos. ( ou nao, era admiradora da covardia)
Talvez houvesse diálogo, um término limpo, sem mágoas e ressentimentos.
Mas tudo indo, ou vindo, aconteceu somente porque ela, inocente, teve fé, consideração e respeito. Esperando o tempo todo que a história se gastasse, vendo até onde iria. Nunca imaginou que ele se nivelaria por baixo, e que a recíproca nunca foi verdadeira.


"Um homem pode aspirar à liberdade de viver sem pressões exteriores, mas ele nunca chegará a ter 'livre-arbítrio'. Nós não determinamos tudo que acontece com o nosso próprio corpo, pois nosso corpo é um modus do atributo extensão. Tampouco 'escolhemos' nossos pensamentos. Assim, o homem não possui uma mente livre, aprisionada num corpo mecânico."

Extraído do livro "O mundo de Sofia" de Jostein Gaardner

"Às vezes, nós estamos numa rota de colisão e nem sequer sabemos. Seja sem querer, ou de propósito,não há nada que possamos fazer."

Fala de "O Curioso caso de Benjamin Button"

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