No inverno
sem limites
Tão
distante daqui
Está
minha sobra de romantismo
A
esperança de um abraço
Um sorriso
familiar
A voz que
eu reconheci em meio ao caos...
O que me
abranda e me deixa em casa
Sem que a
verdade seja esquecida
Tempos
idos, tornam-se presentes na memoria
Lembranças
inteiras se recusam a ir embora
Como os
raios do sol que melancolicamente tentam furar nuvens e neblinas
Olhar pro
sul, é como tentar inventar um futuro
Algum
futuro pelo qual nos manteremos firme a espera.
Nutrindo a
sensação de alívio, quando se olha pro céu nublado, e o Cristo
ainda flutua.
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