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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Velho amor / Novo amor (Por An Persa)


Lavoura

Quatro da manhã dor na apogeu
lua já se escondeu, vestindo o céu de puro breu
E eu mau vejo a minha mão, a rabiscar esboço de canção
Poesia vã;
Pobre verso meu;
Que brota quando feneceu;
A mesma dor que concebeu;
Perdido na alucinação... do amor,
Acreditando na ilusão;
Canto pra esquecer a dor da vida.
Sei que o destino do amor é sempre a despedida.
A tristeza é o grão.
Saudade é o chão onde eu planto.
No peito da solidão é que nasce o meu canto
No peito da solidão é que nasce o meu canto

*******************

Valsa da saudade

Onde estava tanta estrela que eu não via
Onde estavam os meus olhos que não te encontravam
Onde foi que pisei e não senti
No ruído de teus passos em meu caminho.
Onde foi que vivi
Se nem me lembro se existi
Longe de você.
Ah! Foi você quem trouxe essa tarde fria
E essa estrela pousada em meu peito
Ah! Foi você quem trouxe todo esse vazio
E toda essa saudade, toda essa vontade de morrer de amor.


Porque o samba é de ouvir e o amor de amar... por todas as vidas!
You are the thunder and I am the lighting...
Nós somos fogo, nós somos fogo, nós somos fogo e gasolina.

3 comentários:

  1. (Por An Persa)

    O fato é que essas duas músicas foram o meu começo e o meu fim... ou o meu fim e o meu começo.

    Cheguei a chorar de amor ouvindo essas músicas, pra depois gemer de amor ouvindo essas músicas

    Realmente foram qualquer coisa entre a dor e a cura...

    Quero morrer de amor dividindo o fone do MP3 ouvindo essas músicas.

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  2. (Por An Persa)

    E "Valsa da Saudade" é a música mais linda que eu já ouvi!

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  3. Realmente são canções de morrer e de matar de amor... ter uma estrela apertando no peito....uma estrela queimando o peito em momento "só". explodindo no ouvido várias vezes os versos... momentos de fazer amor e de pensar em dois e de estar em dois... momentos que não pensamos com a cabeça, mais com o coração!

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