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sábado, 9 de outubro de 2010

Já que tem bebida, precisamos de Lei seca



Scarface: A vergonha de uma nação (Por An Persa)



O Roteiro é de Bem Hercht, um jornalista, que se inspirou em Al Capone para retratar a Chicago da época da lei seca, reconstruindo o episódio do Dia de São Valentim e o assassinato de Jim Colosimo.

Vemos uma amoralidade geral, com uma policia corrompida e violenta e jornalistas sensacionalistas. Tudo contrasta com Tony Camonte, ou Scarface, o protagonista de perfil Capone, que segue uma busca gananciosa por dinheiro e poder, sendo, apesar disso, sincero.

No filme, tudo corre bem para Camonte, enquanto este leva a sua ânsia por matar como um negócio que trará poder. Mas ao deixar as emoções aflorarem, é condenado. Com essa virada na trama, Camonte se descontrola com seu violento ciume frente ao caso de sua irmã com seu melhor amigo. O que tal ciume indica? Um sentimento incestuoso pela irmã? Ou uma relação homossexual (reprimida) com o amigo?

O diretor, Howard Hawks dá enfase a derrota de Tony Camonte com simbolismos sofisticadamente cinematográficos, sobretudo, pela iluminação nas cenas. Inicialmente, nos primeiros assassinatos, o gangster aparece iluminado como um grande demônio, um “Nosferatu”. Por fim, os últimos confrontos, Tony é refém de sombras e símbolos como a cruz que marca sua morte. Em seu momento final, Tony está na sarjeta, morto, próximo a um anuncio de jornal onde ironicamente lê-se, “o mundo é seu”.

2 comentários:

  1. "Qual o filme que uma cruz marca o local onde acontece um assassinato? Acerte o filme, ou pague a prenda..."

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  2. agora vc me pegou... estou em dúvida se é Scarface ou Os sonhadores (hauhauah)

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