Vivo triste e acabrunhada
A recordar meu passado,
Sem um sorriso sequer...
E essa mágoa dolorida
Trouxe para minha vida
Uma imagem.
Ao ver a fotografia
Que ele, entre beijos, um dia,
A sorrir me dedicou,
Releio a dedicatória,
Relembrando toda a história
Daquele amor que findou.
Mais aumenta o meu pesar
Quando fico a relembrar
Tantos beijos que eu lhe dera...
Aqueles doces enleios,
Os sorrisos.... os passeios
Das tardes de primavera.
E pela janela aberta
Vejo na estrada deserta
A imagem dos sonhos meus,
Na extrema curva zombando,
Com o lenço branco agitando,
No meu derradeiro adeus.
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