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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Resposta; felicidade; amizade...

Além dos convidados que convidamos... resolvemos que teremos também os convidados que intimamos... A história funciona da seguinte forma, qualquer um que fizer um comentário digno de virar postagem, vai virar postagem. Lendo o post da Aline Pesi sobre felicidade  http://stripteasedopensamento.blogspot.com/2011/01/felicidade.html#comments encontrei isso:
 
 
eu era uma criança suja
quando procurava
eu era suja e chorava
sem saber se o fazia ou
o que eu era caçada
como uma grande caçadora
eu cansei
o corpo pesou

mas eu também tive a minha vez de ver o sol nascer
eu também tive uma rosa pra colher
e por no ouvido de quem amava

e também andei pela areia quando sol e lua se cruzavam na praia

o corpo pesou eu acho graça
da graça do riso, a graça de Deus... de graça se dá!

de todo o corpo que pesou
tive a memória reforçando o calcanhar de aquiles
que na última flechada suportou

por quê a última flecha não é a última

por que cada dor que tive
eu quis morrer e esquecer do mundo
mas foi a mesma dor que me fez saber
que eu podia sorrir que eu ainda estava viva

cada riso cada guerra cada graça

eu sou uma menina suja
cheia de chuva nos olhos
e um sol me acertando por todos os lados. 


Essa foi a resposta do Edgar de Carvalho Santanna, que escreve no blog Et cetere http://cetere.blogspot.com/ , e assina como Poesia Vã.

Ele é estudante de Arquivologia na Unirio e escreve no jornal Miscelânea...

Eu conheci o Edgar tem exatos cinco anos e na época ele estava produzindo uma peça chamada Léxico, cujo texto ele escreveu, haviam rumores de ele tinha escrito um livro, os “amigos” dele eram os que se auto intitulavam “a classe artística da zona oeste”.

Ser classe artística em qualquer lugar já é ruim, imagina na zona oeste! Bom, tem que ser bom!

Confesso que fiquei meio desconfiada do cara de paspalho. “- Imagina que ele escreveria algo tão, TÃO assim, como todos estão falando!”

Minha sorte foi literalmente pagar pra ver, as coisas que ele escreve me comovem... a peça é brilhante e o livro existe mesmo, interessante...

Bom, o tempo passa, a gente vira cada dia menos gente e mais robô... mas ainda espero poder comprar o livro desse cara, (quem é fã de ONE TREE HILL sabe que eu me sentiria a Payton) e, sobretudo, rever a Léxico...
Essa peça me mostrou que sou boba, imagina que fiquei um ano apaixona pelo ator da peça... quando na verdade quem disse tudo não foi ele... Um dia abri os olhos!

Aproposito, FELIZ 4 ANOS EDGAR!! poderiam ser 5 anos... mas são só 4!

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